Uma poesia aqui sobre a bruma que observei aqui no Corcovado. Meio louco como para uns as coisas possuem significados, sensações, devir, devaneios e tantas outras. Realmente a exuberância da Serra do Mar beijando o Oceâno Atlântico é algo lindo.
Segue a rima…
Ah minha flor,
Deixa a bruma estravazar
E derramar cada pedaço dela em você
Não tenha medo
Pois tudo que é novo
Tem um frio que não se faz de rogado
Mas depois do depois,
Quando a gente saboreia todo o fel da situação
Radiantemente,
Sentimos todo o calor do que antes era Sibéria
E o novo vira velho
E a roda gira novamente.