Grândola, vila morena

  Neste domingo ensolarado, ficarei por aqui fazendo novas anotações sobre Transnacionalização do Capital e Fragmentação dos Trabalhadores, do João Bernado (Boitempo Editorial, 2000), coisas da faculdade (diabruras em C, Tranformada de Laplace, coisas do SCILAB para o projeto da cadeira de rodas) e, uma ouvida no programa da Radio Cordel Libertário sobre Educação Libertária .

  Caso sobre tempo, darei uma lida na revista Estudios , da CNT espanhola.

  Mas antes que eu pire na batatinha, um pouquinho de Amália Rodrigues cantando Grândola, Vila Morena.

 Grândola, vila morena
Grândola, vila morena

Terra da fraternidade

O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade
Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade

  Para quem não sabe o que significou essa música para a Revolução dos Cravos, segue trecho da Wikipédia:

“Grândola, Vila Morena” é uma canção composta e cantada por Zeca Afonso que foi escolhida pelo Movimento das Forças Armadas (MFA) para ser a segunda senha de sinalização da Revolução dos Cravos. A canção refere-se à fraternidade entre as pessoas de Grândola, no Alentejo, e teria sido banida pelo regime salazarista como uma música do partido comunista de Moscovo Comunismo. À meia noite e vinte minutos do dia 25 de abril de 1974, a canção era transmitida na Rádio Renascença, a emissora católica portuguesa, como sinal para confirmar o início da revolução. Por esse motivo, transformou-se em símbolo da revolução, assim como do início da democracia em Portugal.
  Existe ainda uma linda versão cantada pela Nara Leão. Que ótimo escolher entre Nara Leão e Amália Rodrigues. Vocês me devem algum favor depois dessa 🙂 
  Então paguem lendo um poeminha dominical !!


Enfim,
Vou indo por aqui, 
Na medida do possível de mim.
Vou indo por aqui, 
Sentado neste sofá de brancura gasta e amarelada
Mas com a possibilidade de vistar o mar,
Que agigantado em frente,
Sorrir docemente para mim. 


Beijos  e um queijo com muita marmelada para vocês 🙂

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