Passei bons bocados e grandes doçuras em Porto por mais que Alegre (A.K.A Porto Alegre). Mas, como toda festa que resolve viver encarnada no nosso cotidiano, tudo, uma hora ou outra, acaba travestida de segunda-feira cheia de planilhas, de e-mails para ler, da dureza do psiquismo da vida do ganha pão.
Voltei e hoje já é quinta-feira e ainda não acabei de ler meus e-mails e tampouco de esquecer as pessoas, as ideias e esse amor mundo que POA sempre arrebatar em mim.
VidaPoa
Vidas que continuem
mesmo com todas as missas de Sétimo Dia
que achamos pelas esquinas do nosso passo ligeiro
Que esse bando de malfeitores,
gangue de qualquer uma,
de apenas e tão somente um
ou
de um monte de cuícas dissonantes
que espalham gralhar
por aí e acolá
E que essa toda essa polifonia sincera
essa turba disforme que o capital torce o olho
tenha a mais tenra e inesgotável força
de esculpir na vida
a vida que se quer bem vivida.
Vida que seja solitária
e por demais solidária
com todas as outras
Vida justa
Vida autônoma
Vida acessível em larga escala.