De ontem pra hoje tive a oportunidade de conhecer, escutar e refletir a palestra “Nossa Última Catástrofe”, proferida pelo querido Paulo Arantes, na UFMA, em 2018.
https://youtu.be/SQP6NMxLd-k
Acabei caindo nesse vídeo e o mais interessante é que, de certa forma, estou tentando construir uma resposta, pra mim primeiramente, à seguinte pergunta realizada por um amigo em um desses grupos de zap:
Gente, a pergunta que fica é: ainda há esperança? O que temos que fazer? P q não estamos fazendo nada?
Sigo então, ainda, tentando costurar um pedaço de pano, uma nesga de tecido de resistência argumentativa, que não seja uma mera imolação, mas que possibilite um norte de espraiado.
Nossa última catástrofe
Meu peito totalmente acizentado
está crivado de balas
cuja pólvora é essa falsa sísmica
de uma contemplação da nossa própria
modorrenta tragédia modorrenta.
Espero e espero,
incessantemente,
os tais “amanhãs que começarão a cantar”
em notas azuladas.
Mas, quando, pela manhã, você irá se transmutar nisso e dançará conosco?
Merecemos mesmo essa nossa última catástrofe?
Será necessário fustigar você
ou basta de traumas circulares?