Queria viver nesse território que esses dois amigos criaram em 1976.
Nesse país mágico, uma espécie de Brasil Brasileiro, começa na relva cotidiana da mirada conjugal de “Incompatibilidade de gênios”, e passa pelos troncos e barrancos do dia ensolarado e esperançoso de ” O cavaleiro e os moinhos”.
Como toda história possui sua estória, sua contraparte, atravessamos — pelo avesso— a cidade no dia chuvoso de “Vida Noturna”.
Só assim, fitando o umbral e com calma, metemos nossos corpos na floresta sincopada de “O Ronco da Cuíca” e toda miséria social renitente do outro Brasil, o brasil de ontem e de hoje, desse agora piorado, desrespeitoso e carniceiro.
Vai passar. Já passamos outras vezes
Voltando ao nosso passeio de querência, vamos, passo a passo, tirando o pé do matagal e parando ali, já no litoral , bem frente a uma praia em dia de Verão. Ficamos ali, voyer dos novinhos fogosos de “Latin Lover”.
Por fim, na curva final desses 38 minutos e suas 12 canções, o doce mel desse país fica ali, guardadinho. Começa no céu azul (avermelhado) de “Galos de Briga e vai até o limite da belo, lá longe, no céu dentro do céu de delicadeza de “Transversal do Tempo”.
É… esse disco é imortal. Foda !!!
Viva a MPB e um.grande Viva de vida aos amigos generosos.
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