Novo ano

Dia 13 e só agora tive a devida paciência para que colocasse um pouco de tinta aqui nessa paragem, neste 2021 que ainda é muito o 2020.

o mar, a desigualdade, o belo, a polifonia, tudo em um único quadro.

Como qualquer habitante deste planeta, estou naquela fase de planejar o ano enquanto — entre meus botões — olho pra cima e vejo Deus rindo dessa minha ação inócua diante de tantas surpresas que um mundo pandêmico pode gerar.

Enquanto isso completa um ano que vivo entre duas cidades, que trabalho de casa enquanto a panela de arroz queima, que aprendi os horários dos moradores do entorno do meu lar chegando ao ponto que sei exatamente o horário que a vizinha coloca banana para os micos que visitam diariamente a sua janela.

Vai ser um novo velho ano novo que continuarei tentando escrever textos, tentando aprender outros idiomas, cozinhando novas receitas gastronômicas, aprendendo outras linguagens de programação assim como tentando lidar com as minhas idiossincrasias e meu idealismo.

No final, como todos os anos, vou caminhar da melhor maneira possível, tentando manter minha dignidade e sanidade. Não seria fácil em tempos “normais”, em tempos não pandêmicos onde o mundo tentaria colapsar a minha pessoa.

Como disse hoje um amigo meu “vamos vivendo o que dá pra viver”.

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