Quando queremos extrair arquivos com grande volume de dados, maiores que 1 GB, geralmente só temos êxito caminhando para a linha de comando. Ao menos comigo e usando zip/unzip, só consigo dessa forma.

Tudo isso ocorreu porque tive a necessidade de extrair, com um bitrate melhor, a discografia de um bom baiano que acabou de completar oitenta anos na semana passada.

$ zip -FF NomeArquivoOriginal.zip --out NovoNomeArquivo.zip -fz
$ unzip NovoNomeArquivo.zip

print terminal com o comando unzip executando a extração

Falando em Caetano, achei um ótimo papo, no podcast da Companhia da Letras, contendo a entrevista com o psiquiatra e amigo de Caê, o Luiz Tenório Lima.

Ao relatar as idas e vindas de uma amizade de mais de sessenta anos, você vai conhecer o quanto que a história do Caetano se mistura com a história do Brasil e todas as tensões daquela época e que ainda continuam presentes nos dias atuais.

Na próxima semana esse mesmo podcast lançará uma nova conversa, dessa vez entre o Eucanaã Ferraz —escritor do livro com todas as letras das canções criadas pelo Caetano e que ganhou uma nova versão no mês passado — e a pesquisadora Márcia Fragoas.

Por último, deixo aqui um trecho de uma linda cancão de Caê, chamada Avarandado, com sua estrofe inicial:

Cada palmeira da estrada
Tem uma moça recostada
Uma é minha namorada
E essa estrada vai dar no mar

Achei interessante o relato do Tenório, que conta como surgiu essa passagem imagética, oriunda de uma ida de Caetano à paisagem do Jardim de Alá, em Salvador. Não são palmeiras e sim coqueiros que existem naquele lugar, mas pouco importa.