Hoje foi um dia de grandes aprendizagem cibernética sobre o mundo dos seres quase qualificados como humanos. Não pensem que isso aqui é algo inventivo, algo que existe tão somente no meu crânio.
A vida cretina do comezinho diário deu as mãos aos piores sepulcros. Qualquer inferno católico é mais doce que a realidade brasileira pós 2013.
Aliás, creio até que existia decerto um erro no sentir da minha parte de tantos outros otários.
Um país escravocrata até os dentes, antes e desde sempre, tem jeito mesmo?
Poderemos um dia conseguir sublimar e transcender esse e tantos outros signos de violência histórica bem como a violência como marca maior do seu processo de sociabilização?
Qual foi o país que com um passado parecido com o nosso deu certo?
É uma pergunta retórica gente. Não precisa ir no google… Não percam esse tempo precioso.
Mas vamos ao baile… Seguem os pontos desse estranho arrebol invertido que o zap pintou na minha cara.
Ps: Tem horas que parece que estou dentro de “Mal de Amor” , do querido Paulinho da Viola, e não tem como sair dessa zorra 🙂
0 – O escárnio tá permitido. Entre cachorros e estádios de futebol, entre comida humana pra cachorro regada a petiscos de criancinha, a confusão segue sem precedentes e o riso toma a sala da família que nem o luto conseguiu encerrar. Eu aprendi que tanto faz e que o imagético não importa. A lei é fria e segue o baile.
1 – A antítese disso não é a prudência, o cuidado e sim barbárie e a pura, uma simples vendeta eterna e carregada de ignomínia. O palco é aquele onde a gente quebra as pessoas no pau e/ou jogamos elas nas masmorras das prisões ou do subemprego, da sub vida, como se nunca ninguém pudesse errar um dia. Também aprendi isso hoje.
2 – Mas, mesmo assim você respira emenda o silêncio esperando algo assim um pouco mais adocicado. Porém, você percebe que a lógica do foda-se o vizinho que o meu tá seguro é muito forte. Venda tudo que vai ficar melhor…Falácias viram verdades e as pessoas repetem e repetem até o infinito sandices. Mesmo aquelas sandices que lá na frente irá prejudicar os seus. Hoje foi um dia que aprendi que convivo com operários CEO’s.
3 – As pessoas públicas que poderiam travar e brecar essa teimosa e caudal lama de microfascismos ficam calados, mudos para evitar constrangimentos. Mais uma vez percebo uma lição; a do silêncio faceiro dos “bons”.
4 – Qual a opção de quem enxerga tudo isso? Ficar cansado, ter empatia, ser cínico e ligar o foda-se? Aqui são indagações de um aprendiz perguntando aos doutos, aos universitários ou qualquer sábio diletante
5 – Existe um ditado árabe que diz que não adianta amar quem diz o tempo todo que te ama. Que nesses casos o melhor é deixar a casa e ir morar longe do amor. Talvez, —como falei contigo outro dia meu nobre amigo— o mais prudente é agir como um árabe e seguir em frente.