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Uma cobra passou aqui na minha varanda

Acordei hoje com uma vontade danada de reler “Pierre Fatumbi Verger – Um Homem Livre”, do Jean-Pierre Le Bouler (2002, Fundação Pierre Verger). Passo o café de ontem, corto uma fatia generosa de bolo de  aipim e, para terminar meu rito de passagem para as praias do mundo da “libido legere”, estendo cuidadosamente meu corpo …

O Alvor

A repetição, em muitos sentidos , pode ser encarada como algo enfadonho. Porém, gostaria de contar sobre um rito peculiar da minha pessoa que milagrosamente não possui esse costumeiro azedume que tanto falam em processos assim. Confesso que essa repetição se faz assim, como uma sina, todo pecaminoso santo dia. Talvez , em pura tese …

Galos de briga ou como mitigar a impotência, a piedade e a vergonha do agora.

Cinco de Maio de 2020, Cidade de São Salvador da Bahia de Todos os Santos, Agência Canela da Caixa Econômica Federal. Não sei vocês mas, a sensação é de impotência, piedade e vergonha perante a humilhação que a parte mais precária da nossa população está amargando nesse mais de um ano de Bolsonaro, Generais apátridas, …

Um até logo e até breve ao nosso Sr. Domingo

Em um Domingo de leituras – entre a França esfinge de Derrida e o Brasil de encantados e macumba – de conversas aleatórias pelo Whatsapp e de hospitalidade com quem rega dia a dia meu florescer, eis que o Domingo vai deitando lentamente, querendo ficar ainda mais um pouco. Espero que essa semana seja tão …

Bananas Podres versus o suicídio de Fagner

Traduzir-se (CBS, 1981) é um dos melhores trabalhos de Raimundo Fagner. Em 2016, quis o grande arquiteto levar um dos meus mais favoritos, aquele que é o pai do poema que virou canção e título desse album. Faz muita falta aquele que, generosamente, escreveu “Poema Sujo”, “Nasce um poeta”, “Homem Comum”, e o livro que …