Limão na beira da estrada é sinal que podemos fazer limonada saborosa

Domingo sempre é um dia que promete, sempre é domingou pra mim. O de hoje
promete ser um dia bem ensolarado e com a tábua de maré dizendo isso, fica
sossegado ir na praia (Paciência ou Bacia das Moças) depois da minha atividade
física.

Praia da Paciência, no bairro do Rio Vermelho, Salvador – Bahia

Além disso, tentarei, no dia de hoje, agilizar algumas pendências relativas à adequação dos custos mensais com o corte salarial implementado pela empresa onde trabalho.

Enfim, uma hora ou outra teríamos, como os outros trabalhadores do país, que sofrer por causa do COVID – 19 (acentuada queda da demanda de óleo dentro e fora do país) bem como, aí algo específico da nossa indústria, a variação abrupta do valor do Brent ocasionada pela disputa entre OPEP e Rússia.

A empresa divulgou um material mas, infelizmente, não tenho autorização para
colocar aqui sem infringir o código de ética da companhia. Sendo assim, coloco
aqui algumas medidas tomadas pela alta diretoria.

Se achou um limão da beira da estrada… Vamos procurar agora o açúcar para a limonada!!

Será interessante ver, na vida real, como é trabalhar 06 horas por dia e como lidarei com tanto assim. Essa vivência, essa experiência, será ainda mais interessante pois, será um tempo de nova morada em uma nova cidade, Macaé/RJ, onde os problemas inerentes ao deslocamento urbano e distanciamentos casa – trabalho, são quase nulos quando comparados à Salvador.

Mesmo com a queda da renda, é algo que queria vivenciar uma hora ou outra da minha vida.

Por causa de tanta mudança, seja pelo COVID – 19, sejam pelas mudanças inerentes a possibilidade de saída total ou parcial da Petrobras do NNE, tenho tentado ajudar os colegas, de alguma forma, mínimo que isso possa ser, para tentar mostrar que toda mudança é um campo que sempre podemos ver algo positivo.

Enfim, acredito fielmente que o afeto significa cuidar das pessoas, independentemente se essas pessoas concordam conosco, se torcem pelo Jahia de Itinga (vulgo Esporte Clube Bahia) ou se a pessoa diverge em alguns sentidos do que eu penso. Mas, existe, obviamente, o limite da minha boa vontade versus divergência, principalmente  com pessoas que tratam desrespeitosamente condição da existência humana.

Algumas perguntas ficaram “sobrenadante” após esse acontecimento.

Não só pra mim mas, e isso é maravilhoso, na cabeça dos  colegas que são pessoas mais esclarecidas, que são pessoas que sempre que faço o doce exercício da escuta, da escuta sincera e, como um deles sempre coloca, empática, melhoro mais como ser humano.

  1. Será que a gente, classe operária com poder aquisito de classe média/classe média alta, não estávamos em um consumismo muito exacerbado ?
     
  2. Será que podemos viver mais com menos ?
     
  3. Não está no momento de mudar de vida, de ter algo para além da nossa empresa ?

Mas vamos seguindo…

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